o estomago, vomita,
deixa ir este fluxo, a feiúra,
palavras, ervas
que se multiplicam,
.
espinheiros que se espalham.
De que falo, disso,
jogo sem graça, mas feliz
(ou contente, senão feliz),
jeito de encontrar a rua
na cidade estranha
.
onde se vive
perdido. O amor
se associa à poesia,
amasiado sem laços
selvagens e espirituais
.
ao mesmo tempo. As palavras
são jogadas, pedras, astros,
I ching, oráculos que
me predestinam ao sonho
.
de dizer, enquanto vivo,
tantos amores e mundos quantas
estrelas há no céu. Ah,
.
amar, a melhor brincadeira,
máquina que para o tempo,
remédio de esquecer a morte.
Por quanto digo sem causa,
.
sem grandes histórias
a me conduzir, por prazer.
Estranho. Dizer,
quem sabe, seja morrer
e ressuscitar com mais fome.
- Dauri Batisti
http://essapalavra.blogspot.com/
-:-
tossan® disse...
Rasgue as estradas, os mares, os ares e viaja esqueça o tempo
- Dauri Batisti
http://essapalavra.blogspot.com/
-:-
tossan® disse...
Rasgue as estradas, os mares, os ares e viaja esqueça o tempo
Quem sabe...Muito linda! Pura!