Caffé di Noite - Van Gogh
Eu tenho a arte e tenho as botas de Van Gogh
Eu tenho corpo, emoção e pensamento.
Eu sou ambígua e posso ser e estar em tudo ou nada
Mesmo que seja com palavra ou intenção
...
Pois se me calam eu morro e invento um grito
Pois se oprimem meu direito eu vejo um cálice
Está sem vinho sem pacto e em mim, sem sangue
E este cálice eu pinto em outras cores
...
Se assim inscrevo esse meu grito mudo
E se há rotas que são vias a destinos
Há trilhas de acesso ao que me falta.
Há outros caminhos que me levam ao que eu suprimo
...
Se o silêncio imposto cala a minha fala
E na ausência de minha fala implodo
O meu silêncio no inaudível explodo
Eu tenho a arte. Não a faca nem o açoite
...
Mas não se explica se reinvento o óbvio
Quando minha voz se cala por um ato
E se calado o pensar não exprimo
Ele se amplia na palavra que escrevo
...
Exprimo em arte o meu grito contido
E há um direito que em silêncio eu revelo
E há silêncios que só eu sei o grito
E vem da ausência do respeito à fala
...
Eu quero a arte e assim expresso tudo
...
Se mimetizo a fala e o silêncio em cores
E porque sou artista, reinvento o óbvio
O que eu escrevo pode ser nada ou tudo aquilo.
Porque a linguagem e a arte são apenas rotas...
...
E nessa via em que eu sinto e penso
E se pensando encontro outras rotas...
Entre o silêncio e o grito tenho a palavra e o signo
Eu vivo em arte eu tenho a luz que não me roubas..
...
Eu vejo um cálice e na linguagem a minha força...
Ninguém escreve só por que prefere...

Eu tenho corpo, emoção e pensamento.
Eu sou ambígua e posso ser e estar em tudo ou nada
Mesmo que seja com palavra ou intenção
...
Pois se me calam eu morro e invento um grito
Pois se oprimem meu direito eu vejo um cálice
Está sem vinho sem pacto e em mim, sem sangue
E este cálice eu pinto em outras cores
...
Se assim inscrevo esse meu grito mudo
E se há rotas que são vias a destinos
Há trilhas de acesso ao que me falta.
Há outros caminhos que me levam ao que eu suprimo
...
Se o silêncio imposto cala a minha fala
E na ausência de minha fala implodo
O meu silêncio no inaudível explodo
Eu tenho a arte. Não a faca nem o açoite
...
Mas não se explica se reinvento o óbvio
Quando minha voz se cala por um ato
E se calado o pensar não exprimo
Ele se amplia na palavra que escrevo
...
Exprimo em arte o meu grito contido
E há um direito que em silêncio eu revelo
E há silêncios que só eu sei o grito
E vem da ausência do respeito à fala
...
Eu quero a arte e assim expresso tudo
...
Se mimetizo a fala e o silêncio em cores
E porque sou artista, reinvento o óbvio
O que eu escrevo pode ser nada ou tudo aquilo.
Porque a linguagem e a arte são apenas rotas...
...
E nessa via em que eu sinto e penso
E se pensando encontro outras rotas...
Entre o silêncio e o grito tenho a palavra e o signo
Eu vivo em arte eu tenho a luz que não me roubas..
...
Eu vejo um cálice e na linguagem a minha força...
Ninguém escreve só por que prefere...
E o meu cálice só eu sei quanto me custa.
Eu sou artista eu sinto, penso e existo.
Eu sou artista eu sinto, penso e existo.
***
***
Multiolhares disse...Todos de alguma forma somos artistas, moldamos o barro dos dias, voamos no trapesio da vida,pintamos cores coloridas nas telas escuras das noites fugidiaslindo como sempre beijinhos18 de Janeiro de 2009 17:53
Márcio Ahimsa disse...Ei, Mai, não cale-se, jamais, cálice derrame de palavras em mim, sempre.E eu fico aqui, beijos.19 de Janeiro de 2009 16:30
Multiolhares disse...Todos de alguma forma somos artistas, moldamos o barro dos dias, voamos no trapesio da vida,pintamos cores coloridas nas telas escuras das noites fugidiaslindo como sempre beijinhos18 de Janeiro de 2009 17:53
Márcio Ahimsa disse...Ei, Mai, não cale-se, jamais, cálice derrame de palavras em mim, sempre.E eu fico aqui, beijos.19 de Janeiro de 2009 16:30
Estou fazendo uma campanha de doações para criar uma minibiblioteca comunitaria na minha comunidade carente aqui no Rio de janeiro,preciso da ajuda de todos.Doações no Banco do Brasil agencia 3082-1 conta 9.799-3 Que DEUS abençõe todos nos.Meu e-mail asilvareis10@gmail.com
ResponderExcluirFernando,
ResponderExcluirhá pessoas que precisam viver o amor-egoísta porque essa é a única medida para que sobrevivam e mantenham-se vivendo...
Há outras que tendo tido um pretérito perfeito e talvez por já terem vivido um amor egoisticamente, tem em si amor bastante para que amando a si, tenha amor para dar a quaisquer outro(s)...
Talvez sejamos estes últimos...
E o fato de termos postado, ao mesmo tempo uma homenagem recíproca e tu, cavalheiro, deste-me a vez, seja um sinal de que não estamos errados na medida do nosso amor...
E te agradeço, amigo porque sempre me comoves e sempre me emociono diante das manifestações de amor.
Porque se há absurdos nesta vida é que ainda não chegou a hora de todos amarem ao mesmo tempo, O VERDADEIRO AMOR...
Amar na diferença.
Ser tolerante ao outro
Se indignar com os absurdos
Mas viver.
VIVER e AMAR, tolerantemente, sempre...
Beijos, Fernando...
Sou tua amiga desde sempre porque mesmo que tenha te encontrado apenas ontem já é o bastante para que eu possa te amar, também.
Muito carinho d'amiga,
Mai
Amigos Sueli e Fernando... podemos falar bem baixinho, porque nossos corações, de tão próximos, conseguem ouvir qualquer sussurro...
ResponderExcluirAmo vocês!
Beijo-os
Uau!
ResponderExcluirLinda homenagem!!!
bjus
O blog ta lindo!!!
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa.
Bjos de luz!
E volto a dizer o mesmo, podemos pintar a vida com muitas cores pois cada um de nós pegamos na paleta da vida com as cores que quizermos e colorimos a nossa vida como nos aprouver
ResponderExcluirbj
Lindo!
ResponderExcluirPodemos pintar a vida com todas as cores.
beijooo.
*
ResponderExcluircálices sorvidos,
na tela da vida,
,
um abraço,
,
*
Olá.
ResponderExcluirEstou aqui para lhe avisar que tem um prêmio para você lá no meu blog.
Passe lá para pegar o selo.
Um abraço.
Na arte a vida desenha pinta escreve declama respira inspira e pira a cabeça de quem com ela resolve brincar. Na arte a brincadeira é outra e o sentir que não sente isso não consegue alcança-la, é cálice vazio e sedento.
ResponderExcluirCadinho RoCo
- Parabéns pelo novo espaço! que seja de oportunidades e sucesso.
ResponderExcluirAbraço grande Tossan
concerteza nos deramamos feito um calice a sempre algo em nos ñ quer se calar é a arte de viver e dividir experiencias,bom fim de semana!
ResponderExcluir"Perdi-me dentro de mim porque eu era um labirinto. E hoje quando me sinto é com saudades de mim!"
ResponderExcluirMário Sá-Carneiro
Gosto da sua "veia poética" e gostei da alocução a Fernando Pessoa!..."atreva-se" a ler Mário Sá-Carneiro! Até breve!!!
...
ResponderExcluir"Exprimo em arte o meu grito contido
E há um direito que em silêncio eu revelo
E há silêncios que só eu sei o grito
E vem da ausência do respeito à fala"
...
Adorei o texto! Mas, esse trecho, nossa! Muito profundo!
Não existe nada melhor que expressarmos nossos sentimentos através da arte, seja ela qual for... pinturas, fotografias, poesias, o importante é expressar de alguma forma, seja vocÊ um artista ou não.
Beijos aos meus amigos artistas... aqueles que fazem a arte e aqueles que sabem senti-la!
:)
tem um selo maneiro pra vc no meu blog!
ResponderExcluirpassa la!
http://bacteriumcrazy.blogspot.com/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSó hoje estou conhecendo esse Blog.
ResponderExcluirQue espaço lindo, e com amigos ainda mais lindos ainda!!
Cativa já estou!!!
Beijos avassaladores para todos!!!
Tosson, querido!
"E o meu cálice só eu sei quanto me custa..."
Tudo lindo, mas essa frase corta na carne!!!
Um beijo carinhoso
gostaria de fazer parte das póstagens.
ResponderExcluirmarcia_melo_morais@hotmail.com